• Ministro Téte António: Angola aprofunda esforços para “construir a África que Queremos"


    O ministro das Relações Exteriores, Téte António, disse no domingo (19 de Outubro), em Aswan, Egipto, que "Angola está a aprofundar os esforços para construir a África que Queremos, uma África ligada, integrada e confiante na sua identidade"

    Téte António fez este pronunciamento na cerimónia de abertura da 5.ª edição do Fórum de Aswan para a Paz e Desenvolvimento Sustentável, que decorre até amanhã nesta cidade turística e comercial egípcia.

    O ministro, que é também presidente do Conselho Executivo da União Africana afirmou que a persistência das guerras na Europa, no Médio Oriente e no Sahel, e a multiplicação das emergências climáticas, o continente africano continua a demonstrar que o diálogo é a melhor escolha para a obtenção da paz, investindo na prevenção, na inclusão e na governação, ao invés da divisão e da dominação.

    O ministro das Relações Exteriores apontou, também, que África se encontra actualmente numa encruzilhada global, desafiada pela mudança de alianças, pela instrumentalização da interdependência e pela erosão da confiança na ordem multilateral.

    Sublinhou que este é o momento de África despertar, de falar não como um continente à margem da história, mas como um actor central na construção de um novo equilíbrio global* baseado na justiça, no respeito e na prosperidade partilhada.

    Para o ministro, os africanos são herdeiros de uma história de resiliência, da escravatura ao colonialismo, das armadilhas da dívida do passado às desigualdades estruturais do presente.

    Durante a cerimónia de abertura, foram ouvidas mensagens de paz e de união nas vozes de Suas Excelências Abdel Fattah Saeed Hussein Khalil el-Sisi, presidente da República Árabe do Egipto e de António Guterres, ecretário Geral das Nações Unidas, clamando por uma África sem guerra, mais unida e reconciliada.

    A 5ª edição do Fórum de Aswan para a Paz e Desenvolvimento Sustentável.esta a explorar soluções inovadoras e planeamento estratégico para resolver os desafios de paz, humanitários e de desenvolvimento mais urgentes do continente, com foco no empoderamento das mulheres e dos jovens.